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Pensamento





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9 de mai. de 2010

Mãe é mãe

      Hoje, em pleno domingo do dia das mães, realizamos uma maravilhosa confraternização com minha sogra, minha cunhada e Suzana, além dos meus cunhados, sobrinhos e filhos.
      Foi um domingo muito agradável, churrasco, cerveja, salpicão e uma boa conversa, além da bagunça das crianças.
      Teria sido perfeito se não fosse pela tristeza que estava rondando o Gabriel.
       Durante toda a semana vim trabalhando a idéia dele ir visitar a mãe, achei que tinha conseguido convencê-lo, mas na hora "h" ele se recusou a ir, dizendo ainda não estar preparado.
       Olha, eu sei que ele saiu de casa magoado e que ela pisou na bolsa, mas não fico falando isto para ele e não concordo com esta situação.
      Ele chorando disse que sente falta da mãe, mas que realmente não dá ainda para vê-la.
       Sabe, não concordo com isto, queria que estes perrengues acabassem, porque ele precisa da mãe tanto quanto ela precisa do filho e não sei sinceramente o que fazer, cheguei a pegar o número do celular da tia dele, irmã da mãe dele e liguei, infelizmente ela não atendeu, não sei se foi porque restringir a chamada....
      A questão que fica é o que vivo dizendo, estas disputas entre pais e mães só prejudicam os filhos, seria muito mais natural e agradável, para os filhos, se após a separação os pais e mães tivessem maturidade para conviver sem conflitos, na mais completa paz, afinal de contas os laços do matrimonio foram rompidos, mas os laços paternos e maternos não, ninguém deixa de ser pai ou mãe após a separação, esta é uma relação para a vida inteira.
      O meu Deus, tenha compaixão dos meus filhos, toque o coração da mãe dele para que estas brigas acabem e eles possam conviver com amor e carinho que ele tanto merece e precisa.

15 de abr. de 2010

Equívocos na Educação

Equívocos na Educação
Roberto Silveira
Psicólogo Clínico
CRP 01/12883 

     A mãe é a grande responsável pela formação do caráter do filho, seguida pelo pai, como co-participante dessa grande tarefa.
    Por vezes, a mãe, investida da melhor das boas intenções comete equívocos na educação que poderão infelicitar sobremaneira o filho, a quem ama e deseja ver feliz.
    Um desses equívocos é assumir a vida e os gostos da criança. É ela que adoça o café ou o suco do filho; é ela que sabe do que ele gosta ou deixa de gostar.
    É a mãe que responde quando alguém pergunta à criança se ela deseja isto ou aquilo.
   É ela que escolhe roupas, calçados, conforme as cores e modelos que gosta, muitas vezes abafando os desejos do filho, quando este já tem idade para opinar.
   E existem mães que criam seus filhos como se fossem mentalmente inválidos.
   Embora não se duvide do amor que move essas atitudes, essas mães estão prejudicando sobremaneira a formação dos seus amores.
   Isso porque a criança cresce sem se conhecer, porque a mãe é quem sabe tudo sobre ela. Na fase da adolescência, os conflitos aumentam pois agora o filho já não aceita mais ser guiado pela mãe, mas submete-se, sem critérios, ao grupo com o qual passa a conviver.
   Daí, se veste como os da sua "tribo", se comporta como o seu grupo estabelece, se caracteriza, enfim, como os demais. Não tem gosto próprio, pois a mãe sempre decidiu tudo por ele.
   A criança, que desde cedo aprendeu a ser passiva em tudo, agora não consegue se desvencilhar dessa dependência perigosa.
   Esse tipo de educação gera jovens sem opinião própria, sempre preocupados com o que os outros pensam ou dizem deles.
   São jovens sem iniciativa, sem senso crítico, sem opinião própria, sem maturidade, que estão sempre esperando que alguém lhes diga o que fazer e do que devem gostar ou desgostar.
   Infelizmente essas falhas na educação infelicitam em vez de formar homens e mulheres aptos para gerir as próprias vidas de forma lúcida e coerente.
   É por essa razão que moças se deixam iludir por promessas mirabolantes, como as feitas pelo maníaco do parque, que acenava com a possibilidade de fazê-las famosas, fotografando-as, nuas, no meio do mato.
   Se essas moças tivessem discernimento e senso crítico, certamente não aceitariam tal convite, por ser destituído de fundamento.
   Importante que mães e pais pensem com carinho a respeito da grande missão que lhes cabe como educadores e formadores de caracteres.
   Importante se pensar em educar os filhos para que tenham autonomia no pensar e no agir, por si mesmos, e não sejam conduzidos como marionetes, sem direito a pensar nem assumir responsabilidades.
   Importante que os pais atentem para essa questão e permitam que os filhos aprendam a se conhecer desde cedo. A fazer algo que os faça sentirem-se úteis e valorizados.
   Muito embora se tente combater o trabalho infantil dentro do lar, como se pequenas tarefas fossem prejudicar a infância, os pais conscientes sabem que se hoje têm os pés firmes no chão, é porque seus pais lhes colocaram responsabilidades sobre os ombros.
   Você que é mãe ou pai, e ama seus filhos, pense nisso e avalie até que ponto não está tomando para si a vida deles.
   E se perceber que está cometendo esse grande equívoco, não perca mais nenhum minuto. Corrija o passo e ofereça ao seu filho a bendita oportunidade de crescer.

* * * * *

    A educação deve promover o homem não apenas no meio social, mas prepará-lo para a vida essencial, que é realidade do ser imortal, filho da luz, que deve seguir, individualmente, seu caminho para a grande luz, que é o Criador.