Recentemente me foi proposto pelas profissionais da Vara da Infância e Juventude, iniciar uma terapia familiar, isto talvez viabilizasse a reaproximação com o meu filho e quem sabe resolveria os conflitos com a minha ex-esposa.
Diante das constantes ofensas que venho recebendo da minha ex-esposa, senti uma grande angustia em ter de manter contato com ela, mas aceitei a proposta, porque o mais importante para mim era resolver o problema, mas não me surpeendi ao saber que ela não aceitou e que só iria se fosse determinado judicialmente.
Infelizmente, acompanhamento com psicólogos e terapeutas não costumam ser eficientes quando determinados pela justiça, já que o requisito básico para uma mudança é a vontade de mudar, se vou a um profisisonal destes forçado por alguém, não tenho o desejo de mudar, portanto, vou tentar sabotar o tratamento.
É claro que considero válido a iniciativa, mas conheço a minha ex-esposa, não acredito que isto vá ajudá-la, com ela, só Jesus na causa e para isto tenho orado, estou só precisando orar mais e mais.
Uma separação por si só já é traumática para os filhos, mas o que mais causa problemas são as divergências entre os pais, que mesmo após a separação perpetuam as brigas e discussões, a principal causa do divórcio e que deveria ter encerrado.
No meio desta guerra insana estão os filhos que divididos não sabem a quem devem apoiar, as vezes pendem para um determinado lado, normalmente aquele que se apresenta mais frágil, outras vezes se tornam indiferentes e na grande maioria dos casos sofrem tanto que tornam-se depressivos.
A partir de agora são dois lares e portanto duas maneiras diferentes distintas de educar, estas diferenças que antes até certo ponto eram negociadas, a partir de agora são acentuadas e tornam-se causa de problemas e dores de cabeça.
Um bom exemplo disto é quando a mãe diz que o filho não pode tomar sorvete, mas vai passear com o pai no dia da visita e este o leva a uma sorveteria, ora bolas, a criança está com a mãe e ao retornar poderá estar com a gripe acentuada, não era mais simples apenas ter observado que realmente a criança não estava bem e respeitado a criança.
Por outro lado, tens mães que querem que o pai aplique um "castigo" ao filho porque este aprontou alguma durante a semana. O pai que só vê o filho de quinze em quinze dias, deve punir seu filho, como por exemplo, não indo passear, poxa, se eles só se vêem por um curto espaço de tempo, não minha opinião não faz sentido algum aplicar um castigo neste momento.
A questão principal é que o diálogo entre o pai e a mãe não existe, um constrói, o outro destrói. Mas eles são tão egoistas que são incapazes de esquecer suas próprias diferenças e atender as necessidades dos filhos, aqueles que eles dizem que tanto amam, mas que estão renegados a segundo plano, porque o importante é perturbar o ex-conjuge.
Não consigo aceitar e admitir que pais e mães continuem destruindo a vida dos próprios filhos em nome de um revanchismo imaturo.
A lei que criminaliza a Alienação Parental é um grande avanço para conter e coibir o afastamento que muitos pais e mães impõe aos filhos na convivência com o ex, mas ataca a conseqüência e não a causa, é preciso tratar a causa, o litigio constante e esta situação deve ser atendida no momento em que ocorre o pedido de separação.
Isto só será possível fortalecendo e preparando cada vez mais os núcleos psicossociais dos tribunais, pois apesar da discussão ser jurididica, a questão a ser resolvida é de ordem psicológica.
Meu propósito de vida é perserverar e confiar em Deus afim de conseguir ser eficiente e eficaz em tudo o que eu faço. Sempre fazendo-o de maneira honesta, com sinceridade e companherismo, sendo claramente um homem de fé e com este exemplo vencer todas as dificuldades existentes, tornando-me um exemplo de perseverança e fé, para não só obter reconhecimento pessoal levar as pessoas para mais próximo de Deus.
Seguindo em frente, sempre.

Pensamento
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5 de set. de 2010
3 de mar. de 2010
Vítima de falsa acusação de abuso sexual vai receber R$ 25 mil
Notícia publicada em 02/03/2010 18:02
Um homem receberá indenização de R$ 25 mil, por danos morais, por ter sido falsamente acusado de abuso sexual contra o seu próprio filho. A acusação foi feita pela mãe do menino, mas o exame de corpo de delito realizado no menor comprovou que o crime não ocorreu.
A decisão é do desembargador Ricardo Couto de Castro, da 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, que manteve sentença da 3ª Vara Cível do Fórum Regional da Ilha do Governador.
Em acusações anteriores conversei com os meus filhos e em respeito ao pedido e sentimento deles, considerei o assunto encerrado, mas confesso que estou arrependido, porque se tivesse processado por denunciação caluniosa, a estória agora seria bem outra e eu finalmente estaria sossegado.
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18 de fev. de 2010
A Síndrome da Alienação Parental existe?
Tenho percebido a resistência de algumas pessoas e principalmente profissionais como psicólogos e assistentes sociais, em admitir a existência da Sindrome da Alienação Parental, alegando que tal "doença" não existe.
A palavra Síndrome significa o conjunto de sintomas que se apresentam numa doença e que a caracterizam, a palavra Alienação significa, dentre outras coisas, desarranjo das faculdades mentais, arrebatamento, enlevo, indiferentismo moral, político, social ou apenas intelectual, já a palavra Parental significa o que é relativo a parente.
Arrisco-me a dizer então, que a definição poderia ser : Quando um conjunto de sintomas caracteriza a fúria e prazer pelo indiferentismo moral, social e intelectual no que se refere a um parente ou vários. Sim, porque a situação não ocorrer só com os pais, mas com mães, avós, avôs, tios, tias, primos, irmãos, irmãs.
Pelo que vivi e pelo que tenho visto, ouvido e lido, para que a Alienação Parental ocorra é necessário uma relação de poder, exatamente como ocorre no Assédio Moral, Assédio Sexual, Estupro e até mesmo na prática da Pedofilia.
O assédio sexual é apenas um desmembramento do assédio moral, mas para que ele ocorra é preciso que haja uma relação de poder, de dependência entre quem é assediado e quem assedia. Não se engane em achar que são somente os homens que assediam, as mulheres também o fazem, mas em número menor, porque infelizmente o machismo ainda as mantém ocupando cargos subalternos. Quem comete o assédio não é necessariamente um psicopata, ou um perturbado mental, mas a relação de poder lhe facilita a situação e ele por falta de princípios morais e éticos a pratica. Acredito que a pessoa tem algum problema na sua formação que a conduz a tomar tal atitude.
Para o estupro é necessário também uma relação de poder, o prazer do estuprador está em usar a força, em submeter a vítima e não no ato sexual em si. Dizem até que quando uma mulher se demonstra interessada, o estuprador costuma desistir, não sei isto é verdade. O mais curioso é o estupro só ocorrer quando um homem penetra o seu pênis na vagina de uma mulher, sim porque se a mulher abusar de um homem é atentado violento ao pudor.
A pedofilia é classificada como uma desordem mental e de personalidade do adulto, como também um desvio sexual pela OEM - Organização Mundial de Saúde, "que caracterizado pela atração por crianças, com os quais os portadores dão vazão ao erotismo pela prática de obscenidades ou de atos libidinosos". Ele ocorre porque uma criança não tem como se defender de um adulto e nem mesmo faz idéia do que está ocorrendo, ou seja, há uma relação de poder ou dependência. O adulto malicioso e experiente conduz uma criança, a cometer um ato libidinoso e imoral.
Mas um estuprador pode não ser necessariamente um doente mental, porque o estupro ele pode ocorrer eventualmente, se bem que eu particularmente ache que um homem que força uma mulher a manter relações com ele e depois alega que estava bebado, não é normal e teve a bebida apenas como um potencilizador. Sem falar que é costume dos estupradores colocarem a culpa nas suas vítimas, dizendo que eles foram provocados porque a roupa era justa, porque ela era bonita, etc.
E quantos casos de assédio moral e assédio sexual são cometidos por pessoais ditas "normais"? Homens bem casados, filhos saudáveis, profissionalmente bem sucedidos...
A pedofilia e o estupro são crimes, o estuprador pode ou não ser necessariamente um doente mental.
O assédio sexual foi criminalizado, mas o assédio moral não, e desconheço alguma doença que esteja associada a eles e que tenha registro na OEM. Mas o livro Assédio Moral, a violência perverna no cotidiano, traz a tona um termo que relaciono diretamente a SAP, o Narcizisita Perverso.
O Narcizista Perverso é alguém que tem prazer em destruir a imagem do outro para dele assumir o seu controle.Arrisco-me a dizer que aquele que pratica a SAP é um Narcisista Perverso.
Muitos acham que o objetivo de alguém que pratica a SAP seja o filho(a) , mas engana-se, pois o objetivo é o controle do antigo parceiro, controle este que foi perdido com o fim da relação. O filho é arma e é ele o mais prejudicado com a situação, mas como todo narcisista, o alienador está preocupado consigo próprio e seus objetivos, não percebendo portanto a desturição da criança.
Prezados psicólogos, assistentes sociais, demais profissionais do judiciário e também aos nossos legisladores. Dizer que não existe a alienação parental, seja qual for o nome que se dê ao problema é como dizer que não existe estupro, assédio sexual ou até mesmo a pedofilia. Até porque em algumas culturas tais práticas podem ser consideradas normais, mas na minha opinião são crimes repugnantes.
Dizer que criminalizar a prática da SAP seria um ato de revanchismo de uma parte com a outra, seria como dizer que a a Lei Maria da Penha seja um ato de revanchismo. Em ambos os casos ocorre a agressão, mas na ultima a agressão é visivel nos olhos roxos e nas pernas esfaceladas, mas na SAP as marcas profundas, mas invisiveis e eternas, nos nossos filhos.
Pouco importa qual o termo que se adote ou se isto é ou não uma síndrome, mas sim que é uma triste realidade e que tem ocorrido com cada vez mais freqüência.
Pouco importa qual o termo que se adote ou se isto é ou não uma síndrome, mas sim que é uma triste realidade e que tem ocorrido com cada vez mais freqüência.
Não espero que os juristas entendem, sua interpretação é a lei, mas vocês profissionais psicólogos e assistentes sociais, humanos, humanizados pela profississão, interpretradores do ser humano, são vocês os responsáveis pela mudança de paradigma e a luta por nossos filhos, porque sabem que estes serão os adultos de amanhã que tenderam a repetir os atos cometidos por seus pais e mães.
http://michaelis.uol.com.br/
http://ec.europa.eu/civiljustice/parental_resp/parental_resp_cyp_pt.htm#1.
http://www.alienacaoparental.com.br/o-que-e#TOC-O-que-a-Aliena-o-Parental-
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=13252
http://pt.wikipedia.org/
Assédio Moral, A Violência Perversa no Cotidiano de Hirigoyen, Marie France
7 de fev. de 2010
Síndrome da Alienação Parental - Dzaí.com.br :: Manifeste o seu mundo.
Síndrome da Alienação Parental - Dzaí.com.br :: Manifeste o seu mundo.
Uma entrevista comigo, resumida e anotada, sobre alienação parental.
Uma entrevista comigo, resumida e anotada, sobre alienação parental.
6 de fev. de 2010
FILHOS SENDO TIRADO DO PAI - DIVULGUEM
Não é necessário saber da estória, o importante é saber que esta criança está sofrendo.....
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