Jun: Você não vai acreditar no que eu vi hoje!
Adriana: O quê?
Jun: Eu vi esse homem andando no parque. Quando ele terminou de comer seu chocolate, jogou o embrulho do chocolate no chão! Fiquei com tanto ódio!
Adriana: Isso é terrível! Queria que as pessoas tivessem mais consciência quanto a cuidar do meio ambiente. O que você fez?
Jun: Eu gritei com ele, é claro. Depois ele pegou o papel e fui embora.
Adriana: Que bom! Estou feliz que você tenha defendido o que acredita. Quer ir furmar um cigarro?
Jun: É claro!
O diálogo acima é fictício, retirei da minha lição de inglês de hoje. Mas é totalmente realista, comum no cotidiano, no dia a dia, e não resisti a tentação de comentá-lo.
Como parece fácil para as pessoas apontarem os erros alheios, fico pasmo com isto. E não me isento de falta tão grave, mas procuro me corrigir, policiando as minhas atitudes ao máximo, sugestão que dou a todos.
No último encontro de casais em 2ª união, ao coordenar um dos círculos ouvi de uma das participantes uma maravilhósa observação, sobre o preconceito que sofreriam os casais nessa situação. "Lembre-se, somos todos pecadores, inclusive quem nos critica."
Pois é, somos todos pecadores, devemos nos lembrar disto antes de criticar alguém e principalmente quando somos criticados.
Não quero dizer que não devemos buscar a melhora, questionar atitudes erradas, situações absurdas, mas sim que também devemos tomar o devido cuidado para não estarmos também cometendo os mesmos erros ou outros, alguns até mais sérios.
É comum nas mensagens do grupo da APASE no yahoo, criticas duras as mulheres e algumas vezes aos homens, já que o número de mulheres é menor no grupo.
Homens costumam reclamar que pagam um valor absurdo de pensão para a ex-mulher, esquecendo-se de que o valor é para o próprio filho. Homens costumam reclamar que seus filhos são afastados de seu convívio.
Mulheres costumam reclamar que seus ex-maridos não pagam pensão e que continuam numa tentativa insana de reconquista.
O que pude observar, em alguns casos por experiência própria, que o problema não está no fato de ser um homem ou de ser uma mulher, mas que os pais e as mães precisam parar e refletir: O que estou fazendo de errado que prejudica o meu filho, buscando em seguida uma mudança total de atitude, sem esperar que o outro mude.
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